No Japão como na Europa, quando se inaugurou oficialmente o Feudalismo, a classe profissional dos guerreiros adquiriu uma posição proeminente. Estes guerreiros eram conhecidos como o nome de “SAMURAI” que significa literalmente guarda ou acompanhante.
DO é a filosofia e o misticismo que impregnou e deu o refinamento a todos estes sistemas e disciplinas.
DO é o aporte que o ZEN BUDISMO oferece a todos os praticantes do JUDÔ, junto com o ZAKEN (meditação Zen-budista); enfim trata-se do caminho que leva o homem a reencontrar sua própria essência, percorrendo o caminho que é conhecido com o nome de BUDO, ou seja, o caminho da iluminação.
É onde as artes de conflito adquirem: uma predominância mística, religiosa e quase sobrenatural.
A essência de todas estas artes está impressa num Código de Honra, que conhecemos hoje sob o nome de BUSHIDO (literalmente caminho do Cavaleiro Militar). Este Código que deu a razão de ser de geração e gerações de Mestres e discípulos e mais tarde tornou-se pilar dos ensinamentos dos nobres guerreiros japoneses.
FONTES DO BUSHIDO - Estas cinco relações morais se correspondem como cinco virtudes Cardinais que são:
1 - Retidão, que compreende: Valor, fraternidade, integridade, pureza, entre outros.
2 - Benevolência, que inclui: Espírito público, Piedade filial, entre outros.
3 - Correção, que engloba: Respeito, caução, humildade, deferência, entre outros.
4 - Conhecimento, que inclui: Conhecimento do Homem, da Natureza e do destino.
5 - Boa Fé, que compreende: Verdade, sensibilidade, sinceridade, honestidade.
O BUSHIDO tratou ligeiramente do puro conhecimento. Não se buscava como fim substancial, mas como um meio para a aquisição da SABEDORIA. O homem que se detém no puro conhecimento sem chegar a seu fim maior, era considerado não mais que uma máquina útil, capaz de fabricar máximas e poemas a ordem. Assim o conhecimento se identifica com sua aplicação prática na vida, a esta doutrina Socrática encontra seu mais constante expositor no filósofo chinês Wang Yanng Ming que jamais cansou de repetir:
“Saber e Fazer não são mais do que uma coisa”
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