quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Live or Die...

Este é um conto que escrevi para uma mulher maravilhosa, e que estava originalmente em outro blog que escrevia com outras duas graaaaandes amigas... como o blog foi deletado por opção própria, resolvi transferí-lo para este lugar...
O conto tem três partes: "Live or die...", "Viver e morrer na eternidade..." e "A primeira vez..."
Pra quem já leu no outro blog, não há nada de diferente... para quem não leu ainda, espero que goste...



“Tudo combinado entre eles, bastava sair ao encontro daquele que por um longo tempo povoou seus pensamentos mais sacanas, mas Victória se sentia inquieta, sentia que algo maior aconteceria antes mesmo dos prometidos beijos, abraços e outras indecências já combinadas viessem realmente a virar realidade.
Ela por tempos ansiava por este momento, mas quando este chegou já não parecia ter todo brilho que sua imaginação pintava nos momentos em que ainda combinavam o que aconteceria, o que desejavam. Enfim olhou ao relógio, este marcava 19:30, já estava bem próximo do momento de partir para a realização de um desejo que a tempos desenhava em seus pensamentos, hoje ela iria finalmente se entregar sem pudores e sem compromissos posteriores, iria apenas desfrutar do momento de prazer.
Lenta
mente se encaminhando para o banho, com um turbilhão de imagens vagando por sua memória, ela desenhava no inconsciente o seu desejo animal, queria hoje ser apenas uma meretriz a procura do prazer nos braços de um homem. Enquanto se despe, sorri dos seus próprios desejos, não acredita ainda que chegou a este momento. Deixando a água morna cair por seu corpo, vai acariciando este como um anúncio dos momentos que estão por vir.
Perfume na medida correta nos lugares onde pretende ser cheirada, lingerie adequada para uma noite de vadia, ela coloca seu vestido negro decotado, parecendo então a rainha da noite.
Uma rápida olhada no relógio para confirmar o horário da partida, 20:45, não pode esperar mais nem u
m segundo. Vai ter de se apressar para poder chegar ao local de encontro, uma praça não muito distante de sua casa. Caminhando rapidamente, ela nem percebe quando um outro homem a cobiça do outro lado da rua, e, parte em sua direção para interceptá-la, fazendo com que o esbarrão pareça ser casual.
_ Mil perdões, pede o desconhecido sorrindo para ela com os olhos brilhando por ver tanta beleza.
_ Não, não foi nada, Victória responde toda atrapalhada, como se já estivesse entregue ao sorriso do desconhecido, como se o olhar deste já tomasse para si os desejos que até a pouco eram de outro.
Samae
l era um homem de aparência sedutora, com olhos e cabelos negros como a noite e de pele alva como a espuma das ondas a quebrar nos mares de onde nasceu, aparentando ter em volta dos 30 anos, a virilidade do corpo escondia a verdadeira condição deste ser noturno. Sim, Samael era um vampiro.
Victória já não mais pensava no homem que talvez já estivesse lhe esperando, ela agora só tinha pensamentos para este que apareceu do nada em seu caminho, a magia que emanava de seu olhar retira
va os pensamentos sacanas e os substituíam por um desejo imediato de servir a este que lhe segurava ainda em seus braços, visto que após o esbarrão Samael a segurou pela mão e prendeu-lhe o olhar ao seu, imobilizando assim a própria vontade de sua vítima. Victória estava presa pela sedução vampírica.
Samael num movimento rápido a toma em seu colo, e, dando um impulso sobrenatural desaparece do cenário público, correndo em direção a seu covil. Após 90 anos de procura, finalmente tinha encontrado sua companhia imortal, tinha encontrado a mulher que o acompanharia em suas andanças, que lhe forneceria o amor necessário para continuar desejando viver. Não que este já tivesse acabado, mas com 150 anos de existência pouca coisa hoje despertava interesse nele, este precisava de um amor que o impelisse a buscar novas experiências.

Já em seus aposentos, Samael mais uma vez prende o olhar de Victória e lhe questiona:
_ Mulher, você deseja ser minha companheira?
Completamente seduzida, entregue aos desejos da carne, Victória nem imagina que o termo ser minha companheira não quer dizer apenas por esta noite, e consente num gesto calado, apenas balançando a cabeça e fechando os olhos enquanto abaixa o queixo.
Samael a envolve então em seus braços e a beija com ternura de início, fazendo com que ela sinta o mundo girar em redor dos dois. Porém a volúpia do beijo vai aumentando, as mãos de Samael com
eçam então a prender o corpo da mulher junto ao dele, mas para ela isto não mais importa, ela já está presa por vontade própria ao encanto do vampiro.
Deslizando com sua boca por sobre o rosto buscando o pescoço de Victória, o vampiro vai envolvendo o cabelo da mulher simultâneamente em suas mãos, e, num puxão inesperado expõe finalmente todo objeto de seu desejo a suas presas. Segura firmemente com uma mão os cabelos, enquanto rasga o decote do vestido deixando sua segunda preferência também exposta ao seu bel prazer.
Victória está em êxtase, delira com os movimentos da boca do vampiro em seu pescoço em conjunto ao puxão de cabelos que é aplicado deixando-a totalmente entregue.
Samael suga seu objeto de desejo, o sangue quente e abundante tomado diretamente da fonte, deixando-o em um frenesi louco, despertando nele desejos já esquecidos, movimentos já antiquados. O sangue substitui para o vampiro a necessidade de sexo, ele aplaca os desejos do corpo, mas com essa mulher vestida de rainha da noite, tudo volta a sua mente, e então Samael a toma para
si sexualmente, fazendo com que também o desejo inicial da fêmea seja saciado.
Movimentos vigorosos, suor, cheiros e gemidos infestam os aposentos do vampiro, a mulher que queria ser meretriz tem então sua vontade realizada, tem seus sonhos realizados. O vampiro a toma para si, enquanto mordisca teu corpo em busca de sangue para que realize também suas necessidades.
Já cansados, Victória olha para o já não mais desconhecido a sua frente e anuncia que é necessário p
artir. Samael então cobra a resposta á pergunta inicial que lhe fizera, antes de tomar do corpo e do sangue da mulher.
_ Mulher, você já não tem mais escolha. Agora será minha companheira por toda a eternidade, ou por toda tua vida...”

2 comentários:

Anônimo disse...

É de perder o fôlego seu relato. Como o Sr é Samurai, já escutou sobre uma raça de cachorro chamada Akita?

Lindo blog! Ainda vou dar mais umas voltar em sua casa.

Saudações,

blanche RJ

Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu